terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Os destaques de 2007

No início de um novo ano que esperemos ser a continuidade da tremenda evolução que o Futsal tem tido, será benéfico olhar para aquilo que foi feito no ano transacto e destacar aqueles que mais se notabilizaram. Neste primeiro post vou abordar muito resumidamente a campanha do Benfica e da selecção nacional, pois, em meu entender foram as formações que mais se destacaram. Nas competições internas a hegemonia do Benfica foi por demais evidente, onde os comandados de Adil Amarante venceram todas as provas nacionais em que estiveram inseridos. O Benfica realizou uma temporada verdadeiramente notável e, com toda a justiça, superou a forte concorrência, nomeadamente o Sporting, Fundação Jorge Antunes e Freixieiro. Se a nível interno correu tudo de feição para as águias, já a nível internacional não foi assim tão positivo. O Benfica foi derrotado na final da RECOPA pelo Lobelle de Santiago, num jogo em que o poderoso Betão deixou toda a sua imensa qualidade bem vincada. Na UEFA Futsal Cup o Benfica voltou a não ser muito feliz, e depois de ter passado a primeira fase, ficou pelo caminho a não conseguir ultrapassar os italianos do Alter Ego Luparense e os actuais campeões europeus do Dínamo de Moscovo.
No que concerne à selecção nacional, sou da opinião que temos de estar muito gratos ao trabalho do seleccionador nacional Orlando Duarte. Considerado quase na unanimidade dos aficionados pelo Futsal como o melhor treinador português, o timoneiro nacional levou a equipa lusa a um histórico quarto lugar, que mesmo assim soube a pouco. Considerado por muitos um falhanço, eu não consigo ver as coisas por esse prisma, já que se virmos a diferença do nosso campeonato para as selecções que ficaram à nossa frente ficaremos prontamente elucidados. O jogo da meia-final contra a Espanha, selecção que se viria a revalidar o título de campeã europeia, foi quase perfeito para as nossas bandas, mas no final faltou aqueles pormenores, ou “pormaiores” que nos impediram de passar à final. Portugal ficou-se pelo quarto lugar, mas que deu perspectivas de que se a nossa evolução for constante poderemos ir mais além. Lutar de igual para igual com as grandes potências já é um facto conseguido. Agora falta levá-las de vencida. Esperemos que seja assim já no próximo mundial, no Brasil.

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